To no nordeste, num paraiso artificial,
Você sabe aquele naquela carta postal,
Vejo mais graça no cachaceiro da esquina,
Que no capitalista que ta pagando a mina,
Na busca da verdade, fora das ilusoes,
Complicado, até os hippies quer ser kafetoes,
Enquanto capitalizam a realidade,
Socializo meus sonhos, obrigado nordeste.
Puta que pariu, que dor de cabeça,
A galera me mandou la pra Jericoacoara,
Eu nao queria duma grande babilonia,
Putas, vendidos e gringo tomando bala,
O dia seguinte encontro um novo maluco,
O caro meio africano meio indio,
O humano tocando flota na rua,
Tomando conta da criancada esquecida,
O cara ta botando projetos sociais em pé,
Tem um tempo para tudo, guardo a minha fé,
Atràs da ilusao do turismo, dos vendidos,
Tem os moleques e muitos sofrimentos,
Encantado na vibe mystica,
Do moleque que veio direito da amazonia,
Falo pra ele que quero dar uma ajuda,
Me responde nao precisa segue a caminhada,
Quem eu sou, quem queria ser,
O que eu faço,o que quero fazer,
Abrir a mente e viajar isso éh util,
Simplicidade quando a rima é facil,
A verdadeira riqueza ta na harmonia,
Compartilhar a vera aquela energia,
A sintonia do momento, duma gatinha,
A babilonia nem cabe mais na minha fala,
Um dia construirei a minha propria escola,
Quem ficara, sera da propria escolha,
Benevolencia,nao tera hierarquia,
Biblioteca aberta, o reinha é natureza,
Sozinho, mas tudo mundo juntos,
Os professores até sao os outros alunos,
Um presente para quem ta indo pra frente,
Ainda mais para aquele que ta carente,